"O Boavista vai aguardar, com muita paciência, pelo desfecho da sua queixa no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa (TAFL) pela sentença sobre a despromoção do clube, na certeza de que, caso seja dada razão, como julgo, será pedida uma bem avultada indemnização". Foi assim que o presidente da SAD boavisteira, Álvaro Braga Júnior, reagiu à notícia da absolvição dos seus antigos presidentes, Valentim e João Loureiro, na sequência do "Apito Dourado".
"Mais uma vez, a Justiça comum derrubou a chamada justiça desportiva. Nunca duvidámos disso e, desde já manifesto a minha satisfação pela absolvição dos dois anteriores presidentes", sublinhou.
Álvaro Braga foi cáustico para com o anterior líder da Disciplina da Liga, Ricardo Costa: "Das duas, uma: ou teve má-fé, arvorando-se em pretenso justiceiro, ou mostrou incompetência. Isto porque a Justiça comum, feita por juízes altamente especializados, tem sido unânime, sem excepção, na absolvição destes casos, contrariando a alegada justiça de um espírito doentio. Ele não era arrogante, era um narcisista".
O dirigente referiu que "está um escritório de advogados de prestígio a trabalhar para o clube" e que "Ricardo Costa há-de ser responsabilizado, no tempo certo, pelos prejuízos que provocou ao Boavista". O lider das panteras acredita que vai ser dada razão ao clube e que os juízes vão actuar "com bom-senso e em consciência", contabilizando os prejuízos de um modo elevado. "Têm sido perdas difíceis de calcular, desde as receitas das transmissões televisivas, de publicidade, dos camarotes e tantas outras que se extinguiram, lançando um cutelo sobre a cabeça do clube. Para além da lesão moral provocada a um emblema que vai fazer agora 107 anos de vida. E essa mágoa não tem preço. Mas não vamos pressionar a Justiça, apenas aguardar com serenidade".
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